É comum as mulheres terem dúvidas sobre quando marcar uma consulta com ginecologista. Apesar de nem todas se sentirem à vontade em serem examinadas, a consulta ginecológica é essencial para a manutenção da saúde feminina, de forma a diagnosticar e prevenir doenças do sistema reprodutor e infecções sexualmente transmissíveis.
Para que esse momento seja mais tranquilo para você, escolha um médico que seja de sua confiança e não deixe de tirar as dúvidas que possam surgir.
Ao longo do texto, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre a consulta com ginecologista e dar algumas dicas. Então, aproveite a leitura!
É recomendado que as consultas com o ginecologista comecem logo após a primeira menstruação, ou para meninas que não menstruaram até os 16 anos, mantendo sempre a frequência de pelo menos uma vez ao ano – ou não passar mais de três anos.
Nesse primeiro contato, a consulta ginecológica serve para orientar sobre os ciclos menstruais, higiene íntima e uso de absorventes ou coletores, entre outras dúvidas que a paciente possa ter.
Além disso, o médico fala sobre cólicas, métodos contraceptivos, formas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis e gestação indesejada na adolescência.
Outro bom momento para ir ao ginecologista é quando surgir o interesse em iniciar a vida sexual. Assim, o profissional conseguirá esclarecer sobre a primeira relação, o que se esperar, possíveis mudanças no corpo e cuidados com a higiene que se deve ter.
Caso você já tenha começado a menstruar há muito tempo e nunca tenha procurado por um ginecologista, existem alguns sinais que podem te ajudar:
De acordo com a recomendação do Ministério da Saúde, a consulta preventiva com o ginecologista deve ocorrer uma vez ao ano, salvo algumas exceções.
Para as pacientes com doenças ginecológicas ou disfunções hormonais, a periodicidade pode aumentar para duas ou mais consultas dentro de um ano. O médico saberá indicar qual a frequência exata para cada caso.
O atendimento ginecológico nesse caso, que geralmente acontece após a primeira menstruação ou após a primeira relação sexual, contribui para a identificação de doenças que não causam sintomas evidentes, como lesões de HPV.
É importante ir ao ginecologista para fazer alguns exames específicos e também passar por aconselhamento pré-natal, pois esse planejamento prévio da gravidez reduz os riscos de complicações.
Já as gestantes devem visitar o ginecologista e obstetra pelo menos uma vez por mês durante os primeiros trimestres da gestação. Na reta final, as consultas se tornam quinzenais ou até semanais.
A consulta em mulheres no climatério ou menopausa deve ser marcada uma vez ao ano, mas, se você estiver fazendo tratamento de reposição hormonal ou um acompanhamento por alguma situação específica, o intervalo será menor.
Vale ressaltar que independente da frequência acordada com o seu ginecologista, há alguns indicativos que podem reduzir essa periodicidade:
O ginecologista costuma realizar alguns exames de rotina que contribuem para a prevenção de doenças, como também para a detecção precoce de algumas possíveis patologias, aumentando as chances de cura.
É comum que o médico solicite exames de sangue, que incluem exames hormonais, e um ultrassom pélvico, que ajuda a analisar o posicionamento e o tamanho do útero e dos ovários.
Se os resultados estiverem dentro da normalidade, o acompanhamento do ginecologista será feito anualmente.
O primeiro passo é avaliar não apenas a saúde íntima, como também a das mamas para checar se não há nenhuma alteração. Para as pacientes que já iniciaram a vida sexual, é feito o exame de toque vaginal. O médico analisa o tamanho, volume, consistência, mobilidade e possíveis pontos dolorosos do útero.
É nesse momento que o ginecologista pode fazer o exame de papanicolau ou preventivo, que é feito anualmente e colabora para o rastreamento de câncer de colo de útero. Para pacientes com exames normais por dois anos consecutivos, é possível fazê-lo a cada três anos.
O exame de ultrassonografia transvaginal é solicitado quando a paciente apresenta alterações no ciclo menstrual, queixas de infertilidade, dores pélvicas ou quando está na menopausa – para que seja feita a análise do endométrio e ovário.
O ultrassom mamário tem como objetivo identificar alterações nas mamas e axilas, já que também pode ser encontrado debaixo do braço estruturas de detecção do câncer.
A mamografia é um exame indicado para pacientes a partir dos 40 anos. No entanto, há alguns casos que o exame deve ser realizado antes, como em pessoas que relatam algum fator de risco.
O melhor aliado para manter a saúde da mulher é o próprio autoconhecimento dela, isto é, de seu corpo. E então, ela poderá também contar com a consulta com o ginecologista a cada ano, que ajuda a diagnosticar precocemente algumas doenças. Listamos abaixo algumas das patologistas que são identificadas:
É importante ressaltar que algumas doenças que não são tratadas de forma precoce ou adequada podem gerar complicações, incluindo a infertilidade conjugal. Sendo assim, é fundamental saber quando ir ao ginecologista, principalmente, para aquelas pacientes que estão prestes a se casar.
O cuidado diário com a região íntima e algumas pequenas mudanças de hábitos ajudam a preservar e proteger a saúde da mulher. Separamos dicas simples para você inserir no seu dia a dia.
Opte por um sabonete específico para essa parte do corpo, evitando desconfortos e a proliferação de micro-organismos. Ao tomar banho, use uma pequena quantidade, aplicando na parte externa da vagina. Após ensaboar, é só enxaguar com bastante água.
Não lave a parte interna da vagina, pois pode irritar a mucosa vaginal e atrapalhar a defesa natural do corpo.
Evite ficar por muito tempo com roupas de banho úmidas, pois isso pode contribuir para casos de infecções devido a umidade e calor na região. O recomendado é trocar por uma roupa seca o mais rápido possível.
Escolha sempre tecidos macios e que não causem o abafamento da região íntima. O mais indicado são as calcinhas de algodão, que deixam essa parte do corpo mais ventilada. Tecidos sintéticos não são tão recomendados, pois podem causar alergias.
O ideal é que os absorventes internos ou externos sejam trocados após quatro horas de uso. Existem também calcinhas específicas para quem menstrua e coletores, sendo essas formas ecológicas, já que são reutilizáveis.
Manter a região íntima ventilada evita o abafamento, suor, secreções exacerbadas e outros desconfortos. A nossa dica é que você tente dormir algumas noites sem a roupa íntima para melhorar a circulação de ar e sangue no local.Para esclarecer suas dúvidas em uma consulta com o ginecologista, venha para o Spazzio Medcenter.